terça-feira, 5 de junho de 2012

A Welington Corporation e sua Relação com o sistema financeiro mundial




Os 29 maiores bancos do mundo precisarão levantar US$ 566 bilhões de capital adicional, ou 23% a mais do que tinham ao final de 2011, para se adequarem às regras mais duras de capital mínimo do Acordo de Basiléia 3. A estimativa é da agência de classificação de risco Fitch e significa que o capital adicional necessário representa três vezes os ganhos combinados desse grupo de bancos considerados grandes demais para quebrar. Esse grupo de bancos tinha US$ 47 trilhões em ativos no total ao final de 2011. Embora o Acordo de Basiléia 3 deva ser implementado integralmente até dezembro de 2018, os bancos enfrentam pressões do mercado e de autoridades supervisoras para se capitalizarem mais rapidamente.  A Welington Corporation recebeu na ultima segunda-feira a visitação de sete emissários representantes destes 29 bancos.  A diretoria finaceira da instituição foi convocada para tecer considerações a respeito da crise e receber, como de costume, a solicitação de empréstimo de vultosa quantia. Os sete emissários são na atualidade tradicionalmente liderado pelos banqueiros David de Rothschild e seu primo Evelyn Rothschild, porta-vozes  dos dirigentes dos bancos ingleses HSBC,  do Barclay’s Bank, do alemão Deutsche Bank, do francês Societé Génerale e dos canadenses Nova Scotia e Royal Bank of Canada. Os presidentes executivos do JP Morgan Chase, Jamie Dimon, e do Bank of América, Brian T. Moynihan, estão entre os banqueiros que postularam  - se esse pedido de crédito não for atendido, se essa missão financeira falhar, poderá   resultar em contração do crédito e em redução imediata do crescimento mundial. 
A Welington Corporation possui hoje ativos em valores referenciais que ultrapassam a soma de ativos dos 50 maiores bancos mundiais (avaliado em cerca de 63 trilhões de dólares). Ninguém sabe ao certo a capacidade financeira da instituição.  A diretoria da Holding expôs, pela décima vez, que não ajudará nessa questão tendo em vista que por quase 137 anos enviou conselheiros a diversas nações e mesmo às gerações de banqueiros anteriores avisando da bancarrota futura que adviria.  Informou sobre as corrosivas relações e o jogo de interesses entre governantes, agentes reguladores do sistema financeiro e o mundo acadêmico.  Os emissários foram relembrados através de graves depoimentos dados a diversas entidades fiduciárias,  e de veementes reprimendas que   revelaram ainda o esquema de mentiras e condutas criminosas dos executivos do mercado financeiro. O diretor  financeiro da Welington Corporation relembrou as operações ilícitas em  Wall Street na fase que antecedeu a crise de 2008 de forma implacável, esclarecendo as origens do tsunami financeiro com perdas globais estimadas em cerca de US$ 20 trilhões (R$ 33,2 trilhões). Foi relembrado durante o encontro o proposital processo de desregulação do setor financeiro de dezenas de países, com a suspensão de diversas barreiras de segurança que poderiam ter evitado as operações de risco e as fraudes financeiras nas demonstrações contábeis dos bancos. Esse descaso em nome de uma suposta melhoria nas condições de competição do sistema financeiro mundial criou situações assombrosas, como por exemplo nos EUA a existência de um único funcionário responsável na Securities and Exchange Commission (SEC) – o órgão similar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil pela
gestão e fiscalização de exposição ao risco do mercado financeiro.  Foi relembrado as medidas desastrosas do Federal Reserve, o Banco Central dos EUA, potencializadas por um a condução governamental perigosa para a sustentabilidade econômica, com uso de corrupção, inadiplencia e irresponsabilidade.  As condutas imorais de diversos executivos e operadores financeiros que se utilizaram até mesmo de drogas e prostituição em larga escala,  protegidos por um sistema legal  esquematizado . Uma tragédia que, em vez de ampliar as riquezas do sistema financeiro, produziu tragédias econômicas, desemprego, miséria e fome ao redor do mundo. Foi relembradom por um dos estagiários do Departamento de Pequenas Aquisições que muitos dos causadores da crise, como o ex-secretário de Tesouro dos Estados Unidos Henry Paulson, o presidente do Fed Ben Bernanke e até mesmo o atual secretário de Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, ocupamainda hoje, em 2012, postos estratégicos no Governo americano. Ou seja, os mesmos personagens continuam atuando nessa peça teatral.  O estagiário relembrou que algumas das mais novas vítimas são gregos, irlandeses, espanhóis, portugueses e outros povos europeus.  Mais uma vez foi negado a solicitação de auxilio financeiro, até que as propostas de realinhamento financeiro através da plena comunhão humana sejam realizados. Isso significaria a rejeição sumária de centenas de paradigmas, doutrinas e posturas econômicas que norteiam as bases de maioria absoluta dos sistemas capitalistas vigentes. O preço para concessão dos 566 bilhões de dólares pedidos a Welington Corporation seriam a mudança do paradigma econômico mundial. 
Os sete emissários sairam dos escritórios da Holding inconformados com a recusa.
Afirmaram que esse é um PREÇO demasiado alto para se pagar, mesmo por uma quantia exorbitante como a solicitada e mesmo que haja o iminente o risco da quebra do sistema econômico mundial.

 Além dos 29 Bancos que necessitam da capitalização, os emissários representavam também o interesse de  pelo menos outras 21 instituições financeiras. Segue a lista dos bancos representados, com o capital que diziam possuir em 2010.




 


RankingBancoPaís Ativos (bilhões US$) 
1BNP ParibasFrance2.675
2Deutsche BankGermany2.525
3HSBC HoldingsUK2.454
4Barclays PLCUK2.304
5Bank of AmericaUSA2.264
6Royal Bank of Scotland GroupUK2.237
7Mitsubishi UFJ Financial GroupJapan2.158
8JPMorgan ChaseUSA2.117
9Credit Agricole SAFrance2.111
10Industrial & Commercial Bank of ChinaChina2.034
11CitigroupUSA1.913
12Mizuho Financial GroupJapan1.708
13ING GroupNetherlands1.647
14China Construction BankChina1.634
15Banco SantanderSpain1.613
16Bank of ChinaChina1.581
17Agricultural Bank of ChinaChina1.567
18Lloyds Banking GroupUK1.535
19Societe GeneraleFrance1.515
20Groupe BPCEFrance1.403
21UBSSwitzerland1400
22Sumitomo Mitsui Financial GroupJapan1.326
23Wells FargoUSA1.258
24UniCredit S.p.A.Italy1.231
25Credit Suisse GroupSwitzerland1.096
26CommerzbankGermany1.007
27Goldman SachsUSA911
28Rabobank GroupNetherlands873
29Intesa SanpaoloItaly872

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