Assunto: Sobre certos recordes
Arremesso de peso: é uma modalidade olímpica de atletismo, onde os atletas competem para arremessar uma bola o mais longe possível. As qualidades principais do atleta campeão são a força e a aceleração.
A origem da modalidade encontra-se nos Highland Games, um evento desportivo praticado durante séculos nas terras altas da Escócia, onde se jogava um arremesso de pedra. O peso destes jogos era, em geral, um cubo arredondado de pedra ou de metal e de peso considerável. O lançamento de peso foi integrado no programa dos Jogos Olímpicos da era moderna desde a sua primeira edição em Atenas 1896. O primeiro campeão olímpico foi Robert Garrett dos Estados Unidos.
23,12 metros Randy Barnes Estados Unidos Westwood 1990
22,63 metros Natalya Lisovskaya União Soviética Moscovo 1987
Mó: é cada uma do par de pedras duras, redondas e planas, com as quais, nos moinhos, se trituram grãos de trigo, cevada, centeio e outros, até se reduzirem a farinha; ou, nos lagares a azeitona, até ser dela extraído todo o óleo. Uma mó é formada por diversos sulcos que provém uma lâmina de corte e ajudam a manter a farinha moída fora das pedras. Quando em uso normal, a mó precisa ser afiada constantemente para manter a lâmina.
Mó é um conjunto de duas pedras. A base, ou mão-de-mó é estacionária, não se move. Acima da mão-de-mó fica a pedra de moer, que é a peça que, na verdade, realiza a moenda quando se choca contra a mão-de-mó.
A pedra de mó era uma pedra circular que ficava sobre os moinhos, era levantada por meio de alavancas, ou movida para moer graãos
No livro de Apocalipse (Revelação em grego) veremos um arremesso de peso sem precedentes.
Numa visão, dada por Cristo, João contempla Babilônia. A Antiga Babilonia, não a moderna Babilonia, que seria representada por Roma. A capital do mundo em sua época era Roma. Babilônia era só um vestígio, uma cidade abandonada há centenas de anos. Um monte de escombros. Mas certa visão dentre as inúmeras que o livro de Apocalipse possui o conduzirá espiritualmente até Babilônia. Os caudeus, fundadores ou desenvolvedores da antiga cidade vieram do norte e suplantaram diversas civilizações através da guerra. Formaram o primeiro grande império mundial.
Venceram em sua época de expansão a única nação que poderia lhe fazer alguma frente na batalha, o antigo Egito. Foram os caudeus que possuiam por capital a Babilônia que destruiram ao império egípcio.
Porque Deus evoca uma nação já morta, uma civilização extinta, para falar de um juízo futuro?
Porque algo que procedeu de Babilônia ainda permanecia vivo. Algo que teve origem nela e que contaminara o mundo permanecia agindo. Não era para uma cidade que não existia que a profecia se dirigia. Mas contra algo que atuava como uma cidade invisivel, uma coisa que age como uma entidade ou poder espiritual e cujos fundamentos se erguiam desde Nabucodonozor. Roma era herdeira da filosofia, da burocracia, dos códigos legais, da religiosidade, da pluralidade de deuses, da crueldade, dos bacanais, das festividades, da astronomia.E da invocação dos mortos. E da magia. E do poderio militar, da arte da guerra. E não só Roma herdaria tais antigas tradições. Nós herdariamos também.
Os caldeus eram pródigos no uso do machado, em especial por serem seus soldados exímios lenhadores.
Essa característica é exaltada numa cena de guerra, quando milhares de soldados penetram uma floresta que se situava próximo a Carquemis na parte sul do rio eufrates, derrubando centenas de árvores ao mesmo tempo, por horas a fio para encurralarem o exército egípcio, que ao ver a destruição da floresta, é tomado de terror e se descontrola.
(Livro de Isaias)
A visão das árvores caindo era como se um monstro as dragasse, desorientando as tropas. Certo dia anos depois deste evento Nabucodonosor sonharia com uma gigantesca e medonha árvore cortada até sua raiz. àrvore maldita que teve até mesmo suas raízes acorrentadas. E que num dia vindouro tornaria a crescer. Babilônia foi cortada. Mas sua essência cresceu até que ela se tornou uma realidade espiritual cuja sombra enche toda a terra. Contudo, essa é uma outra sinistra história.
Voltemos ao arremesso de peso e a tal mó.
Na visão que João teve ele vê um anjo vai até a antiga e destruída cidade.
Esse anjo toma em seus braços uma antiga pedra de um moinho abandonado e a lança ao mar.
Só tem um pequeno detalhe. Não havia nenhum mar próximo à antiga cidade.
E um forte anjo levantou uma pedra como uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, aquela grande cidade, e não será jamais achada.
Apocalipse 18:21
Babilonia se situava a no mínimo 450 km do mar mais próximo. Se o anjo se encontrou em Babilônia no momento do arremesso, estaria a mais de 500 km do mar cáspio, a mais de 400 km do Golfo pérsico e a mais de 700 do mar mediterrâneo.
Seriam, pelo menos duas toneladas arremessadas a mais de 500 km.
Você pode debater sobre a literalidade do evento, dzendo que era somente uma visão. Algo como um sonho. Uma representação. Uma abstração. Uma parábola. Uma profecia.
Porém, tal sonho, tal representação, tal abstração, tal parábola e tal profecia só teria real valor, se um anjo verdadeiro pudesse verdadeiramente realizar tal façanha.
Porque é de um feito tremendo, um ato de tremendo poder, algo aterrador que o texto fala. O intuito da visão é de impactar a João, não de fazer cócegas nele. O ato é para ele ficar estupefato. Assustado. Com os olhos arregalados. Senão o anjo poderia ter pego uma pedra comum e atirado no mar. O que já iria me impressionar bastante(afinal seriam 500 km de arremesso). Mas se é pra mostrar PODER...se é pra enfatizar... vamos mostrar... arrebatadoramente.
Entenda isso, creatura, e trema.
De onde se conclui:
forte anjo é o mais fabuloso eufenismo tecido pelo ser humano. E faça as tuas malas ó Babilônia, o que quer que você seja, porque a coisa vai ficar muito feia pro teu lado...
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