segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Sabe porque os jovens não casam hoje em dia?

Minha querida amiga!


Sabe por que os jovens não casam hoje em dia?



Porque querem viver como se fossem solteiros. Porque imaginam que podem fazer o que quiserem, quando quiserem e se quiserem após casados. Porque imaginam que podem comprar coisas que impactem as finanças do casal sem pedirem consentimento prévio para realizá-lo

Porque imaginam que possuem o direito de decidir coisas que são importantes para os dois sem antes se reunirem para decidir aquilo que é melhor. Porque se desobedecem continuamente. E não é porque o que está sendo pedido é absurdo o não razoável. Por pirraça. E porque os esposos não se submetem as necessidades um do outro.

Casados não têm mais direito a sua plena vontade. Talvez a vontade parcial. Sequer seus corpos se pertencem mais. Ele pertence a ela e ela pertence a ele. Se ele disser para ela que não deseja que use tal roupa, ela deve respeitá-lo. Se ela disser para ele que não vai sair com ele vestido daquele jeito, idem.  Ele pediu pra ela emagrecer. Ela pediu pra ele malhar. Ele pediu pra ela não cortar o cabelo!!!! Ela disse pra ele pra arrancar o bigode!!! E assim por diante. Agora, sabendo que já não se pertencem integralmente mais, necessitam negociar determinadas situações que antes eram uma questão de pensar e realizar. Quando os filhos estão sobre a tutela dos pais, não são eles que decidem o que vão ou não comer. O que irão ou não vestir. Não são eles que decidem que horas devem ou não chegar em casa. Se são filhos que amam seus pais e querem realmente ter ou fazer algo, o que é que fazem?
Insistem. Tentam convencer os pais, fazem charme, teatro, arrumam argumentos convincentes, fazem promessas, fazem um arranjo: - Mãe! Se vc deixar eu fazer isso, eu lavo o banheiro! Como brócolis! - Porque sabem que se fizerem o que querem, sem a autorização dos pais... a coisa vai ficar feia. No mínimo irão levar uma senhora bronca. Ou até mesmo irão se desentender e ferir-se mutuamente, porque sobre eles, os filhos, se estende o domínio invisível da autoridade dos pais, que não pode ser quebrado sem que hajam consequências. Essa estrutura invisível não é um acordo social, é uma realidade que nasce junto dos filhos. Quando um filho nasce trás consigo essa realidade que se inicia no ventre de sua mãe e que se estende até que haja a formação de uma nova família.
Essa (temível) teia invisível de autoridade é iniciada quando um homem se apaixona por uma mulher. Mas se torna um laço tão forte quanto os laços que unem filhos aos pais, quando se casam. Por isso é impossível aos dois agirem do mesmo modo que agiam antes, porque agora se voluntariaram a tutela um do outro. O termo popular é estarem amarrados um ao outro. Só que através do coração. 

A moça que um dia foi desobediente aos pais que levar tal cultura para o casamento terminará sozinha. Assim como o moço.

Quando a mulher sai da casa dos pais para estar debaixo de um lar, se torna por comissão divina a administradora desse novo lar. Quando ele sai de casa de seus pais deve entender que um dia seus bens já não lhe pertencerão. Em todos os povos, todas as nações, em todos os tempos, todas as famílias que um dia prosperaram só o fizeram porque a esposa amou sua nova casa, amou seus filhos e lutou pela saúde financeira de sua nova casa. E porque havia um homem que confiava na idoneidade dela.

Ela não deve colocar seus desejos pessoais acima da capacidade dos recursos de seu novo lar de realiza-lo. Tão pouco ele. Ela não deve sacrificar o futuro, ela não exige sacrifícios colocando em risco as posses que administra em nome de seus caprichos. E nem ele permite que suas vontades limitem a qualidade de vida da amada. Se de todo modo ela é sustentada pelo esposo, na verdade os bens dele pertencem agora a ela. Se ela participa da renda do casal, o que possui pertence a sua família. O homem não deveria ser permanentemente sustentado pela mulher. Numa situação transitória, é viável, mas como objetivo maior deve almejar prover o sustento da família. Porque um dia sua esposa estará trabalhando e ao mesmo tempo se preocupar em cuidar dos filhos, e sendo ele o provedor da família tira de suas costas uma tremenda responsabilidade. O sustento vindo de um dos membros da família é só uma provisão compartilhada, beneficio que Deus concede ao casal. O trabalho é fruto da saúde, das oportunidades, de capacitação proporcionada por recursos dos pais, fruto do trabalho, que age como um canal divino. Por detrás de nossas atividades existe uma coisa chamada Graça. Favor. Benção. Provisão. Socorro. Não há ser humano que viva somente por forças de suas mãos. Suas mãos são amparadas por Deus.

A sensualidade da mulher pertence ao seu esposo. Se ela sente-se bem em ser sensual para com os outros homens, se é seu esporte despertar o fetiche dos outros para sentir revigorada sexualmente, é um esporte que quebra o principio da unidade e demonstra que sua alma está dividida. Como se intimamente se recusasse a ser propriedade exclusiva de um único homem. E se isso acontece com ele ou com ela é porque não se completam absolutamente um com o outro E se ele busca a sensualidade de outras é porque ele não se completa absolutamente com ela. O propósito do casamento é que os dois se saciem mutuamente, se completem, se entreguem um ao outro de tal modo que não haja a dependência de nenhuma outra situação para serem plenos sexualmente.

Eles se respeitam e se procuram tendo como máxima não magoarem um ao outro.

No cerne do relacionamento está a necessidade de ser amado e de amar de tal modo que torne a vida da pessoa amada o mais feliz que possível, dentro de um mundo de preocupações, de cuidados, de necessidades, de serviços, de trabalho, de mudanças e de sofrimentos.

Lutando para viver em paz, e para desatar cada situação que possa se transformar num conflito. Preocupando-se do tom de voz à mudança comportamental, de pronomes de tratamento à gesticulação.

Um dos (sábios) conselhos nas Escrituras é de que é melhor viver sozinho numa casa pobre do que dividir uma mansão com uma mulher que briga e reclama o tempo todo. O mesmo se aplica às mulheres. Outro que a reclamação que não cessa é como se fosse uma goteira que nunca para de pingar dentro de uma tenda.



A ordem que um dos apóstolos emite aos crentes da Igreja que se formava era que eles amassem suas esposas do mesmo modo que Jesus se entregou no calvário para ser crucificado. E que cuidasse delas como cuida e se importa com o próprio corpo. Não vemos muitos maridos crucificados por ai em prol de suas mulheres.

Por motivos fúteis centenas de casais se separam. Desprezam anos de amor, de planos, de projetos de vida, por coisas banais. Outros destroem seus casamentos por posturas amarguradas, ajuntando rancor a cada falta cometida, trazendo á lembrança os menores erros do passado, porque preferem o caminho da indiferença ao perdão.

As vezes os conjugues agem como crianças pirracentas ou como idosos cristalizados pela vida incapazes de mudar suas posturas, de recriar-se, de transformar-se, de aperfeiçoar a relação.

A vida exigirá corações capazes de suportar enfermidades, situações emocionais diversas e a vontade de superar medos, traumas, sonhos desfeitos, perdas pessoais.

A amizade é a ancora do casal. Eles são amantes, mas antes de qualquer coisa, eles são amigos inseparáveis. E amigos que lutam para não se separarem.

Lutam pela paixão que um dia os motivou a estarem juntos e mesmo que vivam uma situação de infidelidade não permanecem nessa situação; não abrem mão de lutar pelo direito de manter seus laços e nem abrem mão de atitudes que restaurem uma perfeita comunhão entre os dois.
Filhos magoam seus pais diversas vezes. E não são abandonados por causa disso. Amigos se ferem algumas vezes. Assim como irmãos. Nunca vi um irmão que não tenha lutado ou com outro, nem que pelo menos uma vez na vida. O coração humano não é perfeito, nem seus sentimentos e muitas vezes até nosso modo costumeiro de pensar é influenciado pelos sentimentos. Pela perda, pela dor. A consciência humana é alterada pela bebida, pelas drogas, pelos remédios. Até o estado de saúde é capaz de interferir tanto na libido como no emocional. Somos o que queremos ser em longo prazo. Instantaneamente só uma visão inacabada do projeto. O amor resiste a provações, a provocações, a situações desconfortáveis. Muitos se rejeitam permanentemente, ainda que se amando demasiadamente, seja porque a amargura lhes ditou como reagir num caso de infidelidade, seja porque teimam em lutar freneticamente, não contra a decepção, mas contra a impressionante força que advém da união e do próprio amor inacabado.  Muitos lutam ardorosamente para odiar aquilo que amam. Lutam para permanecer irados contra seus conjugues, mesmo após não ter mais ira alguma. O casamento é um processo que une dois corações de um modo muito pleno, e se os dois se propõem a viver uma vida comum, a acertarem a meta de se pertencerem e de desenvolver essa unidade, o perdão não é uma opção. É uma exigência. Como se o amor que um dia os uniu gritasse para os dois: porque estão separados assim? Façam o favor de dar as mãos.  Se os dois entendem que não se amam mais, devem romper os laços.  Se amor que existia morreu. Mas nunca porque você está mentindo para si mesmo dizendo que ele morreu, ainda que ainda respire.  Não se engane, o amor é absurdamente resistente a traumas. Ele resiste a coisas impressionantes. E se você lutar contra ele, vai se destruir. Ou pelo menos, ferir-se profundamente.  Porque o coração enxerga coisas que nossa mente não compreende.
E por isso tudo já dito anteriormente, devem amar de tal modo que não venham a ferir-se voluntariamente. E devem estar dispostos a recriar seu casamento como se casados ainda não fossem e viessem a se unir pela primeira vez.
A base do casamento é de duas pessoas que lutam para preservar o coração um do outro em meio à turbulência da vida.
Que compreendem suas limitações culturais, intelectuais, espirituais, sentimentais e sexuais, que possuem uma visão de sua imperfeição humana e por isso são capazes de perdoar. De reavaliar seus planos.

Casamento não significa anularem ambas às vontades, mas compartilhá-las. Um tentará realizar os desejos do outro. Ainda que não consiga. Irão tentar achar uma solução quando acontecer a divergência, e irão tácitamente renunciar algo, qualquer que seja esse algo,  se isso for algo  insuportável a outra pessoa. Mesmo que signifique mudar hábitos.
E por fim faça o trabalho de casa, de crescerem continuamente em afeto, para que aquilo que é exterior e que envelhece (rapidamente, pensando em algumas amigas em especial em...) seja substituído por bens que nunca envelhecem, tais como: cordialidade; carinho; amizade; intimidade; comprometimento; lealdade.
Desejo então que em breve haja um
Feliz casamento com esse rapaz escolhido!

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