quinta-feira, 30 de junho de 2011

O Evangelho de João Batista

Muito singelo. O resumo de sua pregação era:

Exerçam justiça e sejam generosos. Não se aproveitem dos cargos com os quais vocês foram investidos
para obterem ganho que não é lícito.
Não se apeguem tanto a uma coisa a ponto de não conseguir dividir aquilo que vocês puderem dividir.
Repartir é não querer só para si o que pode vestir e aquecer ou alimentar e nutrir outrem.

Porque o mundo inteiro pergunta o que deve fazer para ser considerado digno diante de Deus.
Como não ser condenado pelos atos impróprios que testemunham desde o passado.
Como mudar o futuro depois de tudo de injusto que um dia já realizou.
As multidões se compugiam, a voz do profeta arrebatou-lhes a alma,
conquistou seus corações.
Suas consciencias foram tocadas pela necessidade de serem transformados
E confiavam que a mesma voz que lhes despertou para seu velho e estupido modo de vida
pudesse lhes dar a resposta para obter uma nova vida.
A resposta é que o passado não obrigava ao amanhã. Não impedia a mudança
Não destruia o futuro, desde que houvesse
arrependimento.
Desde que houvesse gente que perguntasse
O que devia ser feito.



E as multidões perguntavam-lhe: «Que devemos, então, fazer?»  
11Respondia-lhes: «Quem tem duas túnicas reparta com quem não tem nenhuma, e quem tem mantimentos faça o mesmo.»
12Vieram também alguns cobradores de impostos, para serem baptizados e disseram-lhe: «Mestre, que havemos de fazer?»
13Respondeu-lhes: «Nada exijais além do que vos foi estabelecido.»
14Por sua vez, os soldados perguntavam-lhe: «E nós, que devemos fazer?» Respondeu-lhes: «Não exerçais violência sobre ninguém, não denuncieis injustamente e contentai-vos com o vosso soldo.»

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